Não apresse a chuva
Ela tem seu tempo de cair e saciar
A sede da terra...
Não apresse o pôr-do-sol
Ele tem seu tempo de anunciar o anoitecer
Até seu último raio de luz...
Não apresse a sua alegria
Ela tem seu tempo para aprender
Com a sua tristeza...
Não apresse o seu silêncio
Ele tem seu tempo de paz
Após o barulho cessar...
Não apresse o seu amor
Ele tem seu tempo de semear
Mesmo nos solos mais áridos do seu coração...
Não apresse a sua raiva
Ela tem seu tempo para diluir-se
Nas mansas águas da sua consciência...
Não apresse o outro
Ele tem seu tempo para florescer
Aos olhos do Criador...
Não apresse a si mesmo
Você precisa de tempo
Para sentir a sua própria evolução...
(Jardim Luz do Sol – março 2009)
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